.\" vim:fdm=marker .\"******************************************************************* .\" .\" This file was generated with po4a. Translate the source file. .\" .\"******************************************************************* .TH RLINETD.CONF 5 "11 Novembro 2013" Debian "rlinetd 0.9.3" .SH NOME rlinetd.conf \- ficheiro de configuração do rlinetd .SH DESCRIÇÃO \fBrlinetd.conf\fP guarda informação de configuração para o \fBrlinetd\fP. Existe um pequeno número de construções de nível de topo semelhantes, diferindo principalmente em quais opções podem ser significativamente usadas com elas. .PP Todas as strings são citadas com o caractere \fB"\fP. Em algumas situações (ex. as directivas \fBlog\fP, \fBexec\fP, e \fBchroot\fP), há um número de variáveis que podem ser substituídas numa string. .br A menos que declarado em contrário, todos os números têm de ser positivos. .PP .\" .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service """name""" \fBservice "name" {\fP .RS \&\fB...\fP .RE \fB}\fP .PP .RS .\" service """name""" Esta construção descreve um serviço. O parâmetro \fBname\fP é apenas para conveniência de nomeação, serve simplesmente para distinguir mensagens de relatórios e fornece uma predefinição para opções que podem aceitar logicamente um nome como um argumento. .PP .BR enabled .\" .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/enabled .RS .\" service/enabled Esta construção permite facilitar o activar e desactivar de serviços. O argumento pode ser ou \fByes\fP ou \fBno\fP. O valor predefinido é \fByes\fP. Definir isto para \fBno\fP desactiva serviços. .\" start example Exemplo: .RS 2 .I enabled no; .RE .\" end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/port .PP .BR port .RS .\" service/port Isto lista os portos onde o serviço deve estar disponível. Os portos podem ser listados numa string ou formato numérico. Se especificado, isto predefine para o nome do serviço a menos que o serviço seja um serviço RPC, que neste caso o valor do porto será atribuído dinamicamente pelo sistema. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I "port ""telnet"", ""rcmd"", 56, 99;" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/interface .PP .BR interface .RS .\" service/interface Isto especifica a quais interfaces os portos escutados devem ser associados. Recebe uma lista de endereços IP como um argumento, correspondente aos endereços configurados das interfaces requeridas. Se esta palavra\-chave não for dada ou quando o valor especial \fBany\fP é atribuído a ela, o serviço irá unir\-se a todas as interfaces disponíveis. .PP .\" start example Exemplos: .RS 2 .I interface 192.168.1.1, 192.168.1.2; .PP .I interface any; .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/exec .PP .BR exec .RS .\" service/exec Isto especifica a invocação do serviço. Pode ser feito um número de substituições dentro da string, por favor veja \fBModificadores de String\fP em baixo. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I exec """/usr/sbin/in.telnetd -d"";" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/server .PP .BR server .RS .\" service/server Isto especifica o binário a ser executado, se diferente de \fBexec\fP. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I server """/usr/sbin/tcpd"";" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/protocol .PP .BR protocol .\" service/protocol .RS Isto especifica o protocolo socket a usar quando escuta em portos para o serviço. O argumento pode ser ou \fBtcp\fP ou \fBudp\fP. A definição predefinida para esta variável é \fBtcp\fP. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I protocol tcp; .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/user .PP .BR user .\" service/user .RS Isto especifica o id de utilizador sob qual este serviço deve correr. Irá aceitar um argumento em formato ou simbólico ou numérico. A menos que seja fornecido \fBgroup\fP (veja em baixo), o id de grupo é também definido para o grupo primário do utilizador. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I user """nobody"";" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/group .PP .BR group .RS .\" service/group Isto especifica o id de grupo sob qual este serviço deve correr. Irá aceitar um argumento em formato ou simbólico ou numérico. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I group """system"";" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/backlog .PP .BR backlog .RS .\" service/backlog Isto é um argumento de backlog que será passado à chamada de sistema \fBlisten\fP(2). .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I backlog 30; .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/instances .PP .BR instances .RS .\" service/instances Isto especifica o número máximo de instâncias de serviço que podem correr em simultâneo. A predefinição para esta variável é 40. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I instances 50; .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/wait .PP .BR wait .RS .\" service/wait Esta directiva emula o comportamento de \fBinetd\fP(8) \fIwait\fP. O argumento pode ser ou \fByes\fP ou \fBno\fP. O valor predefinido é \fBno\fP. Definir isto para \fByes\fP também reinicia o valor da opção \fBinstances\fP para 1. .\" start example Exemplo: .RS 2 .I wait yes; .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/nice .PP .BR nice .RS .\" service/nice Isto especifica a prioridade de processo para correr este serviço como. O argumento é passado directamente para a chamada de sistema \fBsetpriority\fP(2). O valor pode ser negativo. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I nice \-5; .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/rpc .PP .BR rpc .RS .\" service/rpc Isto especifica que o serviço deve ser registado com o mapeador \fBportmap\fP(8) do sistema como um serviço RPC. Aceita uma lista de argumentos como se segue. .PP \fBrpc {\fP .RS \fBname "string";\fP \fBversion 3,6,9\-15,22;\fP .RE \fB}\fP .PP O parâmetro \fIname\fP é opcional, e predefine para nome do serviço. .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/chroot .PP .BR chroot .RS .\" service/chroot Isto especifica o directório raiz para o serviço. A string argumento pode aceitar modificadores como detalhado em \fBModificadores de String\fP em baixo. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I chroot """/tftpboot/%O"";" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/log .PP .BR log .RS .\" service/log Esta directiva recebe dois argumentos. O primeiro tem de ser ou o nome simbólico de uma directiva \fBlog\fP anteriormente especificada (vem em baixo), ou ou a palavra \fBsyslog\fP sem citação. Se for a última, a mensagem será registada via chamada ao \fBsyslog\fP(3). O segundo argumento é a mensagem que irá ser registada, sujeita aos modificadores detalhados em \fBModificadores de String\fP em baixo. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 \fIlog syslog "Service from %O complete";\fP .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/tcpd .PP .BR tcpd .RS .\" service/tcpd Esta directiva faz com que sejam aplicados controlos de acesso como especificados por tcp_wrappers. Isto tem o mesmo efeito que invocar um serviço com o argumento \fBserver\fP de \fI/usr/sbin/tcpd\fP (ou com o que o seu programa \fBtcpd\fP(8) é mantido), mas guarda o passo adicional de iniciar o programa. Irá aceitar até dois argumentos adicionais. O primeiro é um nome de serviço para aplicar contra as suas regras, e o segundo é um bloco de instruções para executar se corresponderem. Se não for especificado um nome, recorre ao nome do serviço. Se o bloco de instruções não for definido, usa por predefinição 'exit;'. .PP .\" start example Exemplos: .RS 2 .nf .I tcpd """in.telnetd"";" .PP .I tcpd { exec """/usr/local/bin/winnuke %O"";" } .PP \fItcpd "pointless" { echo "Hi guys, come on in."; }\fP .PP \fItcpd "defiant" { echo "500 Access denied from %O."; exit; }\fP .fi .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/exit .PP .BR exit .RS .\" service/exit Esta directiva é apenas útil num argumento de bloco de instruções para a directiva \fBtcpd\fP. Note bem \- não a usar (e não especificar alguma outra directiva de terminação,como o \fBexec\fP) irá resultar em que o serviço vá correr para sempre. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I exit; .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/capability .PP .BR capability .\" service/capability .RS Esta directiva especifica as capacidades que este serviço deve ter quando corre. O argumento é uma string que é passada directamente para o \fBcap_from_text\fP(3). Sabemos, é uma descrição muito pobre, mas esta funcionalidade é de utilidade limitada e ao menos leia o ficheiro README.capabilities. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I capability """cap_setuid=ep"";" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/rlimit .PP .BR rlimit .RS .\" service/rlimit Esta directiva recebe dois argumentos. O primeiro é um símbolo que especifica o tipo de limite requerido. Estes estão listados mais abaixo. O segundo argumento toma um de dois formatos. Pode ser ou um único valor numérico, que neste caso ambos os limites soft e hard do recurso em questão irão ser definidos para este valor. Alternativamente, pode ser uma lista no formato: .PP .B rlimit type { .RS .B soft x; .B hard y; .RE .B } .PP Neste caso os limites hard e soft serão definidos de modo apropriado. Em ambos casos, pode ser especificada a palavra \fBunlimited\fP em vez de um valor numérico, assim removendo qualquer restrição. Os valores são passados directamente ao syscall \fBsetrlimit\fP(2), e deve ser especificado nesse contexto. .PP Tipos: .RS 2 .B cpu, fsize, data, stack, core, rss, nproc, nofile, memlock .RE .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I rlimit cpu 15; .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/initgroups .PP .BR initgroups .RS .\" service/initgroups O argumento pode ser ou \fByes\fP ou \fBno\fP. Esta directiva faz com que \fBinitgroups\fP(3) seja chamado no arranque do serviço, o que define os grupos suplementares do serviço de acordo com o ficheiro \fB/etc/group\fP. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I initgroups yes; .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/family .PP .BR family .RS .\" service/family Esta directiva especifica a família de protocolos a que o rlinetd deve unir sockets neste serviço. Actualmente, isto pode ser ou \fBipv4\fP ou \fBipv6\fP. Se não especificado, isto recorre a algo apropriado para o sistema. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I family ipv6; .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/banner .PP .BR banner .RS .\" service/banner Esta directiva permite\-lhe despejar um ficheiro como saída de uma ligação. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I banner """/etc/nologin"";" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/echo .PP .BR echo .RS .\" service/echo Esta directiva permite\-lhe enviar uma linha gerada dinamicamente para a ligação. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 \fIecho "500 Service denied from your IP (%O)";\fP .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/filter .PP .BR filter .RS .\" service/filter Esta directiva permite\-lhe especificar um programa Linux Socket Filter a ser associado cm o socket que escuta. Estes podem ser gerados com uma ferramenta como o \fBlsfcc\fP(1). .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I filter """/usr/local/lib/rlinetd/filters/privport"";" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ service/chargen .PP .BR chargen .RS .\" service/chargen Esta directiva faz ciclos internos, enviando dados para qualquer ligação. Se não for dado um argumento, ecoa um subconjunto de caracteres de escrita. No entanto, pode ser especificado um nome de ficheiro como um argumento, que neste caso o conteúdo desse ficheiro é enviado em ciclo infinito. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I chargen """/usr/local/lib/spam"";" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" }}} .\" .\" ==================================================================== .\" {{{ log """name""" .PP .RE \fBlog "name" {\fP .RS \&\fB...\fP .RE \fB}\fP .PP .RS .\" log """name""" .\" .\" ---------------------- .\" {{{ log/path Esta construção descreve um alvo para relatórios. O parâmetro \fBname\fP é usado como um argumento para a directiva \fBlog\fP nas configurações de \fBservice\fP. .PP .BR path .RS .\" log/path Isto descreve o nome de ficheiro para este ficheiro de registo (logfile). .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I path """/var/log/service.log"";" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" ---------------------- .\" {{{ log/mode .PP .BR mode .RS .\" log/mode Isto especifica as permissões de ficheiro para o logfile. É requerido que o argumento seja numérico, e é predefinido para 0640 se não for especificado. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I mode 0600; .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" ---------------------- .\" {{{ log/user .PP .BR user .RS .\" log/user Isto especifica o uid de um logfile, e pode ser especificado ou como um uid numérico, ou como um nome de utilizador. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I user """adm"";" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" ---------------------- .\" {{{ log/group .PP .BR group .RS .\" log/group Isto especifica o gid de um logfile, e pode ser especificado ou como um gid numérico, ou como um nome de grupo. .PP .\" start example Exemplo: .RS 2 .I group """adm"";" .RE .\"end example .RE .\" }}} .\" }}} .\" .\" ==================================================================== .\" {{{ defaults .PP .RE .PP \fBdefaults {\fP .RS \&\fB...\fP .RE \fB}\fP .PP .RS .\" defaults Esta construção recebe os mesmo parâmetros que uma declaração \fBservice\fP, mas em vez de especificar um serviço, define predefinições para todos os serviços especificados subsequentemente. .RE .\" .\" -------------------------------------------------------------------- .\" {{{ defaults/directory .PP \fBdirectory "path" "match" "ignore";\fP .RS .\" defaults/directory Esta construção especifica um directório que contem ficheiros de configuração adicionais para serem analisados. A análise destes ficheiros adicionais não começa até que o ficheiro actual esteja completo. Os argumentos \fImatch\fP e \fIignore\fP são opcionais, e se especificados, são usados para filtrar os ficheiros no directório. Os nomes de ficheiros devem corresponder à expressão regular \fImatch\fP, de dada, e não devem corresponder à expressão regular \fIignore\fP, se dada. Os nomes de ficheiros começados com um ponto ('.') são saltados em todos os casos. Os directórios não são lidos recursivamente. .RE .\" }}} .\" }}} .\" .\" ==================================================================== .\" {{{ String Modifiers .PP .SS "Modificadores de Strings" .PP Existe um número de variáveis que podem ser substituídas em argumentos para algumas directivas. Embora elas possam ser usadas nos mesmo lugares, a informação acedida por algumas fica indisponível em certos casos. .PP .TP .B %O O endereço IP fonte da ligação. .TP .B %P O porto fonte da ligação. .TP .B %C O tempo total de CPU usado. .TP .B %U O tempo de utilizador de CPU usado. .TP .B %S O tempo de CPU do sistema. .TP .B %r Tamanho máximo de conjunto residual. .TP .B %m Tamanho da memória partilhada. .TP .B %d tamanho de dados não partilhados. .TP .B %s tamanho de pilha não partilhada. .TP .B %f Reclamações da página. .TP .B %F Falhas da página. .TP .B %p Trocas. .TP .B %i Operações de entrada de bloco. .TP .B %o Operações de saída de bloco. .TP .B %n Mensagens enviadas. .TP .B %c Mensagens recebidas. .TP .B %k Sinais recebidos. .TP .B %w Comutações de contexto voluntárias. .TP .B %W Comutações de contexto involuntárias. .TP .B %e Código de saída. .TP .B %t Tempo de execução. .TP .B %M O tempo actual expressado em segundos desde a época 1980, despejado como uma palavra de 32 bit de ordem de rede. Isto não tem absolutamente nenhum uso para além de implementar a funcionalidade time do tipo inetd. .TP .B %I .\" }}} .\" .\" ==================================================================== .\" A hora e data actual, num formato \fBctime\fP(3) bonito. .PP .SH "VEJA TAMBÉM" .BR rlinetd (8), .BR hosts_access (5) .SH AUTOR Este manual foi escrito por Mikolaj J. Habryn . Modificado por Robert Luberda .